Por volta do século XVII iniciou a classificação das pessoas normais das anormais, se alguém fugisse dos padrões do que era normal já era considerado como louco, a pergunta que se fazia era: O que fazer com essas pessoas? Já que não serviam para a sociedade, uma vez que eram improdutivas.
A ideia naquele século era excluir as pessoas com transtornos, com isso surgiu os primeiros hospitais psiquiátricos e manicômios, considerado por muito tempo ambientes segregadores, sendo mais um local de aprisionamento do que para fins terapêuticos.
A prestação de cuidados da saúde mental era somente nos hospitais psiquiátricos sem tratamento adequado sempre com casos de desumanidade, falta de higiene e violência.
A reforma psiquiátrica no Brasil, começou na década de 80 , com isso a forma do tratamento vem mudando significativamente, os hospitais psiquiátricos estão sendo substituídos por Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), com uma equipe treinada para prestar o atendimento humanizado.
É objetivo do CAPS incluir esses pacientes no convívio social e fazer com que possam ter uma vida mais normal.
Mesmo com os avanços, ainda há muito para se fazer, como por exemplo obter mais recursos financeiros para ampliar as instituições e aprimorar o tratamento da doença no país.
Diante do mundo globalizado, nos deparamos com pessoas passando cada vez mais tempo diante das telas, a correria entre um compromisso e outro, demandas de trabalho para entregar, e a pressão da sociedade contribui para o desenvolvimento de pessoas com transtornos mentais, aumentando de forma rápida a estatística.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) através de um relatório sobre saúde mental realizado em 2022, mostra como cresceu o número de pessoas com ansiedade e depressão, aumentando em 25% em todo mundo.
Desse modo, gera um transtorno para o indivíduo , para a sociedade, e consequentemente para o país, visto que muitas dessas pessoas precisam de tratamento que é fornecido pelo governo e neste período muitas se afastam do trabalho afetando a economia do país.
Diante deste cenário, vemos o quanto é importante a atuação do profissional especializado em saúde mental.
O curso de saúde mental e psiquiátrica é uma especialização que tem por finalidade cuidar de pacientes com transtornos mentais e emocionais.
Para uma área receber a devida atenção é necessário conhecer as classificações com o intuito da aplicação adequada ao tratamento e organização da instituição.
As áreas da saúde mental envolve os seguintes aspectos:
Este profissional vai avaliar o estado mental dos pacientes, irá elaborar e executar um plano de como cuidar de cada pessoa, monitorar o andamento do tratamento dos pacientes, garantir a segurança dos outros pacientes bem como suas famílias, colaborando no suporte emocional, além de realizar pesquisas em saúde mental, contribuindo para o aprimoramento dos tratamentos.
É importante ressaltar que o enfermeiro especialista em saúde mental precisa trabalhar em conjunto com o psicólogo e o psiquiatra, pois, juntos conseguem realizar o trabalho com mais eficácia.
O enfermeiro especialista em saúde mental pode atuar em Hospitais psiquiátricos, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Consultórios particulares e casas de repouso.
Entre as matérias estão: Construção do diagnóstico psiquiátrico , modalidades de tratamento em saúde mental , substâncias psicoativas , e urgência e emergência em saúde mental. Para acessar a grade curricular completa, acesse aqui.
O curso tem duração de 360 horas com nota máxima pelo MEC. Ao final do curso você estará apto a realizar análise comportamental, estará pronto para aplicar as técnicas aos pacientes , como realizar intervenções psiquiátricas, realizar dinâmicas e outras atividades individuais para ajudar no tratamento.
A demanda por esta especialização tem aumentado, visto que, cada vez mais se fala sobre a importância de cuidar da saúde mental para prevenir doenças.
Após o reajuste do piso salarial da enfermagem, o enfermeiro ganha R$ 4.750 podendo chegar a R$ 7.800, é importante dizer que esses valores são uma média, a renda adquirida vai depender da região, local de trabalho, tempo de experiência e formação.
O enfermeiro especializado em saúde mental também pode fazer ganhos extras como prestar serviços autônomos.
Isso depende do local de trabalho e nível de gravidade dos pacientes, normalmente os enfermeiros em saúde mental cuidam em média de 2 a 8 pacientes com carga horária de 4 a 8 horas.
O enfermeiro que atua no CAPS trabalha em média de 6 a 8 horas por dia e cuida de 15 a 20 pacientes. Vale ressaltar que o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) não tem um número certo de pacientes para cada enfermeiro.
Muitos gostam da profissão mas para exercer é preciso aptidão, para isso é necessário considerar alguns fatores pessoais e profissionais, as habilidades são: Resiliência, que é a capacidade adaptação em momentos críticos, empatia, paciência, comunicação, espírito de equipe e não menos importante, o interesse pela área.
Se você se encaixa nestas características, então você será um excelente enfermeiro psiquiátrico, uma dica importante é que procure saber com profissionais da área como é o dia a dia da profissão e pesquise uma instituição comprometida com a qualidade do ensino.
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