O Dia Mundial da Fisioterapia, celebrado em 8 de setembro, é uma oportunidade de reconhecer e valorizar o trabalho essencial dos fisioterapeutas em todo o mundo. Estes profissionais dedicados desempenham um papel crucial na promoção da saúde, reabilitação e bem-estar dos pacientes, ajudando-os a recuperar mobilidade, aliviar dores e melhorar a qualidade de vida.
Neste dia, destacamos o impacto vital que a fisioterapia tem na vida das pessoas, desde a prevenção de lesões até a recuperação pós-cirúrgica, ressaltando a importância desse cuidado especializado para a saúde global.
A Fisioterapia, como uma prática formal de tratamento e reabilitação, tem raízes que remontam à antiguidade, mas sua formalização como profissão começou a tomar forma no século XIX. No entanto, a Fisioterapia moderna tem sua origem mais reconhecida na Suécia e no Reino Unido.
Na Suécia, a prática foi pioneira pelo médico Pehr Henrik Ling no início do século XIX, que desenvolveu a "Ginástica Sueca", uma forma de exercício terapêutico que combinava movimentos físicos com técnicas de massagem para tratar e prevenir lesões. Essa abordagem se tornou a base para o desenvolvimento da fisioterapia como uma disciplina.
No Reino Unido, a Fisioterapia começou a se formalizar como profissão no final do século XIX. Em 1894, foi fundada a Chartered Society of Physiotherapy (CSP), uma das primeiras organizações profissionais para fisioterapeutas no mundo, que ajudou a definir e padronizar a prática.
A partir daí, a Fisioterapia se expandiu globalmente, evoluindo para uma profissão essencial na saúde, com diversas especialidades e técnicas avançadas.
O título de "pai da Fisioterapia" é frequentemente atribuído ao sueco Pehr Henrik Ling (1776-1839). Ling foi um médico e instrutor de esgrima que desenvolveu a "Ginástica Sueca", um sistema de exercícios físicos combinados com técnicas de massagem que se tornaram a base da fisioterapia moderna. Seu trabalho foi pioneiro na utilização de exercícios terapêuticos para tratar e prevenir lesões, além de melhorar a saúde geral dos pacientes.
Ling fundou o Royal Central Institute of Gymnastics (RCIG) em Estocolmo em 1813, onde ensinava ginástica e técnicas de massagem terapêutica. A metodologia desenvolvida por ele foi adotada e aprimorada ao longo dos anos, influenciando a prática da fisioterapia em todo o mundo. Por essas contribuições fundamentais, Pehr Henrik Ling é amplamente reconhecido como o "pai da Fisioterapia".
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A Fisioterapia foi introduzida no Brasil por volta da década de 1920, mas sua formalização e reconhecimento como profissão ocorreram principalmente a partir da década de 1950. A introdução dessa prática no país está ligada aos esforços de médicos e profissionais de saúde que buscavam novos métodos de tratamento e reabilitação para pacientes com diversas condições, especialmente para aqueles afetados pela poliomielite, uma doença que gerava grandes demandas por cuidados reabilitativos.
Uma das figuras importantes nesse processo foi a Drª. Rosalind Segal, uma fisioterapeuta que teve grande influência na disseminação da fisioterapia no Brasil. Segal, formada no exterior, trouxe técnicas e conhecimentos que foram fundamentais para o desenvolvimento da fisioterapia no país. Ela foi uma das fundadoras da Associação Brasileira de Fisioterapia em 1951, que desempenhou um papel crucial na organização e regulamentação da profissão no Brasil.
A partir desse período, a fisioterapia começou a ser cada vez mais reconhecida e difundida no Brasil, levando à criação dos primeiros cursos de formação e à regulamentação oficial da profissão em 1969, com a promulgação do Decreto-Lei nº 938, que regulamentou o exercício da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional.
Na fisioterapia, os rendimentos podem variar amplamente, dependendo da especialização, da localização, da experiência do profissional e da demanda de mercado. No entanto, algumas áreas tendem a oferecer remunerações mais elevadas devido à alta demanda e à complexidade dos tratamentos oferecidos.
Fisioterapia Ortopédica e Esportiva é uma dessas áreas, onde os profissionais se dedicam à reabilitação de atletas e de pacientes com lesões ortopédicas. A parceria com clubes esportivos e o atendimento a atletas de alto nível podem aumentar consideravelmente os ganhos nessa especialização.
Outra área de destaque é a Fisioterapia Neurofuncional, que envolve o tratamento de pacientes com condições neurológicas, como AVC, esclerose múltipla e lesões medulares. Devido à complexidade e à duração dos tratamentos, essa especialização costuma ser bem remunerada.
Os fisioterapeutas que atuam em UTI e Fisioterapia Respiratória também têm potencial para altos rendimentos, especialmente em hospitais. A importância dessa área foi particularmente evidenciada durante crises de saúde, como a pandemia de COVID-19.
A Fisioterapia Dermatofuncional, voltada para tratamentos estéticos e terapias para condições dermatológicas, é outra especialização lucrativa, especialmente para aqueles que atuam em clínicas especializadas ou consultórios privados.
No campo corporativo, a Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia também se destaca. Profissionais que auxiliam empresas na prevenção e tratamento de lesões relacionadas ao trabalho são bastante valorizados, resultando em remunerações significativas.
Por fim, a Fisioterapia Cardiorrespiratória também oferece bons rendimentos, especialmente em clínicas de reabilitação cardíaca ou hospitais especializados, onde o trabalho com pacientes cardíacos e respiratórios é essencial.
Vale lembrar que, além da área de atuação, fatores como experiência, formação contínua, localização geográfica e capacidade de fidelizar clientes influenciam diretamente os rendimentos de um fisioterapeuta.
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A fisioterapia tem um impacto profundo na transformação de vidas ao melhorar a saúde, a funcionalidade e a qualidade de vida das pessoas. Através de uma abordagem holística, os fisioterapeutas ajudam pacientes a recuperar e manter a mobilidade, a aliviar dores crônicas e a prevenir futuras lesões. Vejamos algumas maneiras pelas quais a fisioterapia pode transformar vidas:
Com a Resolução ANVISA (RDC nº 137, atualizada em 8 de fevereiro de 2017), o cenário da saúde no Brasil passou por uma transformação significativa. Agora, cada 10 leitos de UTI devem contar com a presença de um Fisioterapeuta Intensivista (FI), um profissional especializado em cuidar de pacientes criticamente enfermos. Esse novo cenário criou uma demanda crescente por fisioterapeutas com formação e informações específicas para atuar nas Unidades de Terapia Intensiva.
O curso de Fisioterapia em Terapia Intensiva da Telos foi desenvolvido para capacitar você a atender essa exigência do mercado. Com um currículo abrangente, o curso oferece um forte embasamento clínico e o conhecimento necessário para que você se destaque nessa área em rápida expansão.
Prepare-se para atuar em um ambiente desafiador e dinâmico, onde suas habilidades podem salvar vidas e fazer a diferença. Não perca a oportunidade de transformar sua carreira e se tornar um especialista valorizado. Invista no seu futuro e faça parte da próxima geração de Fisioterapeutas Intensivistas (FI) com o curso da Telos.
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