O câncer é uma doença que provavelmente acompanha os seres humanos há milhares de anos. O seu primeiro relato foi encontrado em um papiro, no Egito, cerca de 2.500 anos antes de Cristo. No papel era descrito uma mulher com um caroço no seio.
Na antiga Grécia, Hipócrates considerado o pai da medicina moderna foi o pioneiro em classificar os tumores.
Com o passar dos anos, o estudo do câncer foi evoluindo e o italiano Giovanni Battista Morgagni através do exame de várias autópsias, relatou os estágios dos tumores e os sintomas nos pacientes.
A radioterapia teve sua finalidade para o tratamento do câncer em 1901 através de um médico dinamarques, Radiumhemmet e a quimioterapia surgiu no final da década de 40 pelo pesquisador Sidney Farber através de um estudo para combater a leucemia, ele descobriu que a quimioterapia era eficaz no combate às células cancerígenas.
A história da enfermagem nos cuidados paliativos na oncologia remonta à década de 1960, quando a necessidade de melhorar o cuidado e o conforto dos pacientes com câncer em fase terminal começou a ser reconhecida. Na época, a maioria dos pacientes com câncer em estágio avançado não recebia cuidados adequados e muitas vezes sofriam desnecessariamente.
A enfermagem foi uma das primeiras profissões a responder a essa necessidade, com enfermeiras pioneiras como Cicely Saunders, que fundou o St. Christopher's Hospice em Londres em 1967. O St. Christopher's foi o primeiro hospice moderno do mundo, dedicado exclusivamente aos cuidados paliativos para pacientes com câncer e outras doenças graves.
A partir da década de 1970, a enfermagem começou a desempenhar um papel cada vez mais importante nos cuidados paliativos para pacientes com câncer em todo o mundo. Enfermeiras especializadas em cuidados paliativos começaram a ser treinadas para prestar assistência especializada em alívio da dor, gerenciamento de sintomas e apoio emocional aos pacientes e suas famílias.
A partir dos anos 90, a enfermagem em cuidados paliativos se tornou mais formalizada e estruturada, com a criação de programas de especialização em cuidados paliativos para enfermeiras e a implementação de padrões e diretrizes para a prática de cuidados paliativos.
Hoje, a enfermagem é uma parte fundamental da equipe de cuidados paliativos para pacientes com câncer e outras doenças graves, trabalhando em estreita colaboração com médicos, assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais de saúde para fornecer cuidados holísticos e personalizados aos pacientes e suas famílias.
A primeira clínica oncológica no país surgiu em 1922 em Belo Horizonte. Mas, a classificação da doença ainda era desconhecida. Para centralizar os estudos da doença, foi criado em 1937, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, além de criar tratamento eficaz contra a doença.
Com 86 anos de história, até hoje o instituto continua sendo referência nacional e até internacional tanto na pesquisa, quanto no tratamento e contribuindo na formação de médicos e enfermeiros oncologistas.
O Sistema Único de Saúde (SUS) é o responsável por manter o instituto desde sua fundação bem como a implementação de novos programas na área da saúde.
Muitos evitam falar desta doença, porém apesar do risco de mortalidade, com os avanços tecnológicos no tratamento, a taxa de morte tem caído no mundo.
De acordo com a Sociedade Americana do Câncer, a morte pela doença caiu 33% nos Estados Unidos desde 1991, o que significa que 3,8 milhões de vidas foram poupadas pelo câncer.
Os fatores que contribuíram para a porcentagem positiva foi a identificação precoce da doença que aumenta as chances de cura, os novos tratamentos e a não consumo do tabagismo.
Estudos mostram que uma pessoa que fuma tem 10 vezes mais chances de desenvolver câncer comparado a um não fumante.
O câncer pode aparecer em qualquer parte do corpo, mas iremos pontuar alguns órgãos mais frequentes, como:
Devido aos diversos tipos de câncer faz-se necessário especializar-se em alguns subtipos, pois ainda há um déficit desses profissionais na área da saúde que saibam lidar com o paciente mediante tratamento e conhecimentos técnicos.
É a área da medicina que estuda o tratamento contra o câncer. Todo profissional da saúde que se especializa nesta área, seja médico ou enfermeiro, é chamado de oncologista.
Para o médico se especializar em oncologia é necessário realizar a residência no qual o profissional aprende não só a teoria, mas a oarte prática também, toda a realidade que envolve o paciente com câncer e os diferentes tipos da doença, bem como monitorar o paciente diante do tratamento, realizar biópsias, ler imagens, avaliar os estágios da doença e prescrever remédios.
Dentro do âmbito oncológico há várias áreas que você pode se aprofundar mais como: Quimioterapia, Radioterapia, Oncologia Clínica, Oncologia Cirúrgica, Pediátrica e Hematológica.
Quanto à especialização voltada para enfermeiros, é necessário uma carga horária mínima de 360 horas reconhecida pelo MEC, além do registro no COREN para exercer sua habilitação.
Sobre o conteúdo do curso, você aprenderá gestão do cuidado, cuidados Paliativos e terminalidade, tumores pediátricos, recursos diagnósticos, prevenção do câncer e oncogenética.
O conhecimento na área oncológica é vasto, visto que existem diferentes tipos de câncer e cada um com seu cuidado específico. Quem se especializa nessa área tem mais chances de portas abertas em hospitais, clínicas e home care.
O enfermeiro oncológico tem uma grande participação na qualidade de vida durante o tratamento deste paciente, além de contribuir para o aumento da sobrevida.
Para ser um enfermeiro oncologista é necessário a especialização, isso já faz com que o profissional ganhe mais do que um enfermeiro sem especialização.
Alguns fatores como periculosidade e insalubridade podem entrar na renda. Por tanto, o salário de um enfermeiro oncologista pode variar entre R$ 5.000,00 a R$ 10.000,00, dependo do hospital de atuação.
Um valor considerável para ter qualidade de vida, uma área necessária que exige disposição, mas tem um valor reconhecido socialmente.
São os cuidados que tem por objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente com graves doenças, esses cuidados especiais visam aliviar as dores e queimaduras ou qualquer outro desconforto que o paciente possa sentir.
Para realizar os cuidados paliativos no paciente é necessário uma equipe multidisciplinar composta pelo médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, fisioterapeuta, e nutricionista.
O paciente pode receber os cuidados não somente em hospitais, mas em clínicas, ou em domicílio. É importante dizer que cuidados paliativos não quer dizer que o paciente estará no fim da vida, mas que requer cuidados durante os sintomas da doença e efeitos colaterais do tratamento, enquanto tem expectativa de vida.
Abaixo segue algumas doenças que precisam de cuidados paliativos físicos:
Os cuidados paliativos não se resumem só no âmbito físico, mas também no psicológico, social e espiritual.
Psicológicos: são voltados para sentimentos e queixas psicológicas, não só do paciente mas dos familiares.
Sociais: Apoia o paciente que não tiver ninguém para cuidar e busca ajuda do governo se não tiver recursos financeiros para o doente se manter.
Espiritual: Ajuda na motivação do indivíduo para entendermos o propósito da vida e morte como algo natural.
Para os cuidados paliativos serem eficientes existem 4 pilares:
Se o profissional não seguir esses pilares entende-se que haverá falha no tratamento do paciente em algum momento.
Ética e gostar do que faz ajuda você se tornar um profissional respeitado.
O enfermeiro oncologista é responsável por cuidar de pacientes com câncer, acompanhando o tratamento, monitorando os sintomas, avaliar riscos, administrar medicamentos indicados pelo médico incluindo a quimioterapia e a radioterapia.
É essencial o enfermeiro dar apoio emocional ao paciente que se encontra fragilizado durante o tratamento, não só ao paciente mas também a família que acompanha, orientar com informações de prevenção à saúde, e explicar como é o processo do tratamento no organismo e o que se pode fazer para minimizar os sintomas, seja com a alimentação, exercícios e outras dicas para facilitar a vida deste paciente.
Agora que você já conhece um pouco mais da especialização de oncologia e cuidados paliativos, escolher uma instituição de confiança requer uma pesquisa detalhada, para saber se a faculdade tem credibilidade no ensino.
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